sexta-feira, 22 de abril de 2016

Oficina de Nanquim Amazonico

PROJETO DO NANQUIM AMAZÔNICO


Nos dias 12, 13 e 14 de abril  eu Patricia Padilha e o Rildo Brasil artista conceituado no municipio de marabá nesta técnica e colega do curso de artes visuais da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), realizamos a primeira experiencia em sala de aula com os alunos da Escola Rio Tocantins (CAIC), na Folha 13, em Marabá Pará. Esta experiencia foi proporcionada pela Universidade mostrando-nos a verdadeira realidade da sala de aula.

Neste projeto envolvemos as de Didática, Arte Brasileira III e Teoria e Crítica da Arte. Através destas disciplinas pudemos elaborar nosso projeto e conciliar o teórico com a prática, verificando o plano de trabalho elaborado. aqui trabalhamos em dupla , porém a realidade nas salas de aula é outra.

Inicialmente realizamos apresentação dos alunos, com a dinâmica do barbante, o qual todos se apresentavam, conforme p tamanho do fio que tinham tirado, foi muito legal, pois conhecemos um pouco mais nossos alunos.

Apresentação dos alunos


Nosso projeto busca contribuir com a arte local, a partir da arte moderna. Trabalhamos sobre o Cubismo, do artista Fernando Léger e suas obras, esse artista foi escolhido porque em muitas de suas obras as pinturas são em preto e branco, e muitas delas retrata trabalhadores, o cotidiano e o lazer.
Como os artistas da região que foram os precursores da arte do bico de pena (nanquim) em nossa cidade, como o Augusto Morbach, Pedro Morbach, Antônio Morbach, Domingos Nunes, Rildo Brasil, Walney Oliveira, e Ronaldo Pimentel, esses artistas locais foram trabalhados em painéis cedidos pela Fundação Casa da Cultura mostrando a biografia e fotografias desses artistas locais, e estes retratam muito bem a cultura local, por isso escolhemos este projeto para trabalhar comparando com Fernando Legér.

Painéis dos Artistas locais

Utilizamos Apresentação em slide, com auxilio de datashow  para mostrar como se deu essa história, o que é arte moderna, o que foi o movimento cubista, quem foi Fernando Legér, suas obras,  mostramos obras dos artistas locais para que os alunos pudessem ter esse contato mais próximo, para partimos para prática.



No 1ª dia de oficina foi trabalhado, toda a parte teórica, foi distribuido o material para que eles fizessem testes, para que eles tivessem contato com a tinta, e despertasse o interesse pela oficina, onde eles puderam experimentar o bico de pena e a caneta nanquim, em seguida foi ensinado a técnica das hachurias, para que os alunos pudessem perceber como dar volume e massa ao desenho.

Trabalho a mão livre, sem a técnica da hachuria
Desenho com hachuria

No 2º dia, os alunos realizaram desenhos a mão livre ou copiados, e preencheram com as técnicas de hachurias mostradas pelo Rildo Brasil.
Rildo Explicando a técnica de hachurias


O resultado foi muito satisfatório, alunos com grande potencial, ficamos tão felizes com o resultado que realizamos uma exposição no refeitório para mostrar os trabalhos.


                          


No 3º dia, os alunos realizaram a releitura das obras do artista cubista Fernando Léger.



Ao final da oficina, fizemos uma exposição com todos os trabalhos produzidos, e uma avaliação dos resultados obtidos, fomos bem aceito pela turma, realizamos uma dinâmica pra quebrar o gelo, antes deles falarem um pouco sobre o que acharam da oficina.
Avaliação

Essa experiencia foi ótima, do meu ponto de vista, o projeto foi bem executado, obtivemos resultados surpreendentes.
que venham mais experiências como esta.


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